domingo, 23 de dezembro de 2012

Pensamento natalino

Para pensar sobre o Natal

     "O Natal nos quer comunicar que Deus não é aquela figura severa e de olhos penetrantes para perscrutar nossas vidas. Não. Ele surge como uma criança. Ela não julga; só quer receber carinho e brincar" (Leonardo Boff).

domingo, 16 de dezembro de 2012

Dízimo - bênçãos e graças

DÍZIMO: FONTE DE BÊNÇÃOS E DE GRAÇAS
Pe. Mário Fernando Glaab
            Dízimo está ligado com bênção e graça. Desde o Antigo Testamento criou-se a mentalidade do dízimo como resposta aos dons de Deus para o seu povo. Dar o dízimo atrai novas bênçãos e graças de Deus e tudo irá bem (cf. Ml 3,10). No Novo Testamento aprofunda-se esse aspecto ao se afirmar que “Deus ama quem dá com alegria” (2 Cor 9,7). A questão merece ser atualizada, uma vez que hoje a teologia da prosperidade está conquistando sempre mais fiéis menos informados, provocando confusão entre igrejas, e mesmo, entre os diversos segmentos da Igreja Católica. Essa teologia ensina que é próspero aquele que observa as leis, e o contrário também é verdadeiro. Movimentos de linha mais “carismática” privilegiam a visão da recompensa; movimentos de linha mais libertária e comprometida com a realidade dos pobres privilegiam a visão da colaboração que abre o coração para acolher sempre mais o amor de Deus.

Deus se doa sempre e o ser humano deve acolher sempre.
            Deus que se revela progressivamente ao ser humano, conforme a capacidade dele, mostra-se como aquele que ama incondicionalmente. Não exige nada em troca de seu amor. Ele é só amor. Isso quer dizer que, em contrapartida, o ser humano não pode “comprar” nada de Deus, pois, ele não vende nada. Não existe nenhuma forma de barganha entre o ser humano e Deus, uma vez que Deus não se deixa vencer em generosidade. É sempre ele que se antecipa a tudo que suas criaturas necessitam para que tenham vida, e vida em abundância (cf. Jo 10,10). Fazer a experiência desse amor de Deus consiste em acolhê-lo. Acolher o amor de Deus não é passividade, mas atividade. Somente se experimenta, sempre limitadamente, o que Deus reserva para nós quando amamos o próximo e todas as formas de vida. Ou então, quando o amor de Deus se torna ação em nós – quando o amor de Deus, revelado em Jesus de Nazaré, produz frutos bons para a salvação do mundo. Jesus o deixa bem claro quando diz que em primeiro lugar se deve praticar a justiça e o amor de Deus, sem omitir os “dízimos” (cf. Lc 11,42). A observância dos mandamentos, das leis, doação dos dízimos, ofertas, etc., tudo deve consistir em exercícios que abrem o ser humano para o amor sem limites de Deus. Quanto mais o ser humano se doa por amor, tanto mais ele experimenta e acolhe o Deus que é só amor.

Deus conta com o ser humano para implantar o seu Reino
            Jesus anunciou o Reino de Deus presente em nosso mundo. Ele o testemunhou até as últimas consequências. Mas, por outro lado, por amor, conta com todas as pessoas de boa vontade para que a sua obra possa atingir a toda criatura. Mais uma vez, pode-se afirmar, sem medo de errar, que o melhor “dízimo” que se pode dar a Deus é acolher a proposta de Jesus de Nazaré e se fazer anunciador e colaborador do Reino de seu Pai. Quanto mais alguém doa de si e de seus bens para que o Reino de Deus possa estar e crescer neste mundo, tanto mais ele experimenta e acolhe as graças de Deus. Isso não tem nada haver com prosperidade no sentido de não ficar doente ou ter sucesso nos negócios, muito dinheiro e bens materiais. A prosperidade que vem da gratuidade de Deus há de lhe proporcionar a certeza de estar no caminho certo e de estar colaborando na construção de um mundo mais justo, fraterno e humano, onde os irmãos podem viver na presença de Deus.

Dízimo não é pagamento.
            Dentro dessa visão, dízimo não é pagamento. Muito menos uma “antecipação pecuniária” a Deus para obter dele soluções para os problemas da vida que precisam ser enfrentados por cada um. Como já afirmamos, Deus não precisa e nem quer o nosso dinheiro e o nosso sacrifício para com ele se beneficiar. O que ele quer, e convida instantemente, é que acolhamos seu amor e o façamos produzir frutos em prol do mundo. O mundo é obra de seu amor. E que cada um o acolha com o seu jeito de ser, assim como é. Então, seguindo o exemplo de Jesus, ao nos doarmos e darmos algo do que é nosso, estamos contribuindo gratuitamente para que uma nova realidade onde a vida plena pode florescer para todos se instaure sempre mais.
            Necessita-se de cuidado especial para não desdizer os que veem o dízimo como fonte de bênçãos e de graças. Sempre aprendemos que Deus sabe recompensar qualquer gesto de bondade, por mínimo que seja (cf. Mt 10,42), mas que o entendamos bem. Mesmo que Deus não aceite pagamento, nem antes e nem depois de nos dar seus dons, ele cumula seus amigos com a graça de o experimentarem na gratuidade. Quer dizer, quem dá o seu dízimo com generosidade, faz seu o amor de Deus. Essa é a maior bênção e a maior graça! Quanto mais alguém se doa, mais ele é abençoado e agraciado. Ser abençoado não quer dizer que está imune dos sofrimentos que atingem a todos os humanos, mas é alguém que age impulsionado pela bondade de Deus. Bênção é uma graça concedida por Deus, é a ação de Deus na vida de uma pessoa, que pressupõe que a mesma acolheu Deus e que se abriu para a ação dele em sua vida.

Mostrar o amor de Deus
            Jesus mostrou até onde vai o amor de Deus por nós. Hoje somos nós que precisamos mostrar esse mesmo amor de Deus ao mundo. São tantas as maneiras de fazê-lo. Sem dúvida, a nossa doação em prol da comunidade paroquial onde residimos é um sinal eficaz desse amor divino. A Igreja, que por vontade de Cristo é sinal universal de salvação (cf. LG 129), se concretiza para nós na comunidade onde os fiéis se reúnem e onde vivem no dia-a-dia sua vida cristã. É lá que o fiel vai mostrar que Deus é amor. O dízimo é, então, muito mais do que pagar os serviços religiosos que da comunidade se recebe. Ele é o resumo de tudo o que o fiel crê e vive do amor concreto de Deus. Com o seu dízimo ele mostra que acredita que na comunidade o Reino se faz realidade, por mais limitadas que sejam as pessoas que a compõem. O dízimo é sinal de sua doação de sua colaboração.
            Na comunidade o fiel experimenta o amor gratuito de Deus que, por sua vez, passa pela convivência fraterna. Também na comunidade, ao se doar fraternalmente e doar do que é seu, o amor de Deus passa adiante; outros também o poderão experimentar. É a comunidade como um todo que se torna sinal eficaz e, o fiel que colabora com seu dízimo ajuda na construção do Novo Reino.
            Dízimo é generosidade, é doação, é bênção, sim. Bem entendido, é vida para todos. Vida comprometida com o projeto do Deus de amor que cria, mantém e salva por amor todo ser humano, e quer que todo ser humano acolha e compartilhe o mesmo amor.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Scheene Weihnachtszeit

WEIHNACHTE IN DE KOLONIE
Wie mea noch Kinnacha wore do wo es doch alles viel anneschta. Mea hon doch in de Kolonie gewohnt, wo doch die Leit all ormche wore awe doch zu friede, un aach gut religiesich. In de selwiche Kolonie hon Katholische un Evangelische Familie beisamme gewohnt. Die Kinna hon imme mit samme gespielt un die grosse hon sunntachs do gehuckt un Schimaron gelapscht. Iwe alles is gesproch geb, iwas Wetta, iwa das Vie, iwa Gesundhet, un aach alsmols iwa Religionsgeschichte. Wenn die Weihnachtszeit kum is do hon di Kinna jo doch viel vun de Geschenka gesproch, wose grin solte wenn se sich gut geschickt here. Dat wo alles spannent. Die Eltere hon aach Plene gemach wie sie in die Kerich kehme: die katholische in die Mess un die Evangelische in de Gottesdienst. No dem hon se aach gepleent was desse packe teere: Kuche, Toss, Weissbrot, un epse va das Mittachesse en Schuraske odda en Galinhode mache teere. Wo en Familie woa wo net gut dran wo, do honse sich samme gemach un hon denne aach en stick Fleisch odde Weissmehl rumiert, fa dass keene ohne Weihnachte geblieb is. Das woa doch so scheen!
En odda zwoi Toche foa de Weihnachte is das Kristbeimje gemach woa. Do is alle Schmuck drohn gehonk woa: Kuchle, Kette, Ketzja, Farwichespapia, un noch viel Aneres. Uff de Heilicheomht sin dan die Leit in die Kerich. Das woa doch die grescht freit fa die Kinna un fa die Juchend. Schun lang defoa des die Kerich on gang is wore se dat. Die Kinna sin dorum geschprung, un die Junge hon sich getroff fa se prose un aach fa bisje riwa un niwa no de Med ze gucke. Das woa alles so pua un rein; do hot keine Schlechtichkeite in Sinn gehat. Fa de Kinna die Geschenka se brenge honse vun Kristkinntje gesproch. Dea Weihnachtsmann is im zweite Platz geblieb. Die Kinna hon das gleich gewuscht des Weihnachte dem Kristkinntje sei Geboatstoach is, un des das es Haupte vun Fescht is. Wenn die Kinna dan nachts am schlofe wore is das Kristkinntje komm un hat die Geschenka uff de Tisch gelecht odda unna das Kristbeimje. Moiens wenn die Kinna uffgestie sin un hon dan die Geschenka geguckt, do woa blos noch Freit. Wenn das aach blos Kleinichkeite wore, awa fa die Kinna woa das alles gut. Die Mamma hat de Kuche ferschnitt un en gute Kaffi gemach. So Erlebnisse hatte die reiche leit siche net! De ganse Toach dorich wore die Leit froh: hon sich besucht un gut gess.
Schoot dass es nimma so is. Heitsentoche schpreche die Leit jo blos noch vun Papainoel un uff dea grosse Toche tunse sich vollfresse un vollsaufe, un keine kimmat sich um de Neschte. Die Kinna tun konet me mit samme so einfach spihle, sin doch blos noch me am Komputadoa. Un das Kristkinntje is gans vorgess!
Weihnachte wore gute un scheene Zeite!
Glaabmário
www.marioglaab.blogspot.com.br

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Para refletir

PENSAMENTO
            Os pobres não são melhores que os demais, mas os ricos certamente são piores! Por isso a opção preferencial pelos pobres. A Igreja tenta fazê-la sempre de novo, porque Jesus de Nazaré fez dessa opção o norte de sua vida.