REFLEXÃO
Apresento uma ótima reflexão do sempre iluminado Pe.
Zezinho. Muitas vezes o povo simples fica confuso diante das críticas maldosas
que a imprensa faz contra a Igreja e a sua luta ferrenha em favor da vida de
todos, também dos ainda não nascidos. A mídia usa todos os meios para denegrir
a imagem da Igreja, provocando um grande mal estar diante de questões vitais da
ética e da moral. Pe. Zezinho, com palavras simples, mas que não deixam de ser
profundas, convida a todos para analisar se o aborto é de fato uma conquista
cultural.
Tive acesso ao artigo pelo Correio Riograndense, número
5.399, p. 6. Leiam e meditem. Pe. Mário
VOLTA
À BARBÁRIE
Pe. Zezinho
Há quem ache que é civilização, mas é barbárie. Também os
nazistas achavam um avanço o seu Nacional Socialismo, que provocou milhões de
mortes e jogou a Europa no magno conflito 1939-1945.
Na Inglaterra já se faz aborto impunemente, mesmo quando
o motivo é o sexo do bebê. Se os pais não quiserem menina ou menino, porque não
queriam um daquele gênero, podem abortá-lo. Alimento ou roupa com algum defeito
se troca no supermercado ou na loja, mas filho-feto se mata porque nascer
menina ou menino é defeito. Não veio de acordo com a encomenda.
Hoje, em não poucos ambientes ditos culturais, filho
concebido é apenas feto e ainda não se tornou filho. Para eles, filho concebido
e não querido deve ser extraído. E chamaram a isso de avanço cultural!
Na Roma pagã, se o pater-familiae,
dono absoluto da vida e da morte dos seus familiares e escravos, decidisse não
assumir o filho por ele gerado, simplesmente não o erguia do chão. Havia casos
em que a criança era colocada num cesto e exclaustrada da casa para ser
adotada. Na Idade Média, muitas famílias abastadas, capazes de abandonar o
filho bastardo, mas incapazes de o matar, colocavam a criança rejeitada e sem
linhagem numa portinhola de conventos que as criavam como filhos de Deus.
Hoje, alguns governos subsidiam o aborto, em favor da
mulher que não quer ser mãe, mas não deve correr o risco de morrer ao matar o
feto que ela não considera como seu filho. O raciocínio é “destrua-se o feto
indesejado e salve-se a mãe que não o deseja”. E não falta quem, valendo-se a
mídia, acuse as Igrejas cristãs, que defendem o feto, de insensíveis ante
tantas mortes de mulheres causadas por aborto mal feito.
Não deixa de ser questão de saúde pública, mas a possível
dor do feto também é questão de saúde pública e, em muitos casos, de sanidade
mental. Ou o leitor não acha insano que os pais abortem um feto por não ser do sexo
encomendado?...
Priorizam o direito da mãe não-mãe e secundarizam o feto,
eles que seguramente não foram secundarizados. Se estão lutando pró-aborto é
porque não foram abortados...
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