segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Hunsrik

Trostwetta

No’n Traung is de junge Brautigam zum Priester kum um saat mit sorgische Blick: “Liewe Podda, eich danke herzlich fa die scheene Trostwetta wo dea uns vorgesaad hot”. En irrtum kan hal Jede mo praktiziere!

Glaabsmário

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Vaticano II hoje (5)

PACTO DAS CATACUMBAS (PONTO 4)

            No quarto item do pacto das catacumbas os bispos assim se expressam: “Cada vez que for possível, confiaremos a gestão financeira e material em nossa diocese a uma comissão de leigos competentes e cônscios do seu papel apostólico, em mira a sermos menos administradores do que pastores e apóstolos. Cf. Mt 10,8; At 6,1-7”. Os textos bíblicos citados dizem o seguinte: “Curai doentes, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expulsai demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar!” e, “Naqueles dias, o número dos discípulos tinha aumentado, e os fiéis de língua grega começaram a queixar-se dos fiéis de língua hebraica. Os de língua grega diziam que suas viúvas eram deixadas de lado no atendimento diário. Então os Doze apóstolos reuniram a multidão dos discípulos e disseram: ‘Não está certo que nós abandonemos a pregação da palavra de Deus para servirmos às mesas. Portanto, irmãos, escolhei entre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, para que lhes confiemos essa tarefa. Deste modo, nós poderemos dedicar-nos inteiramente à oração e ao serviço da Palavra’. A proposta agradou a toda a multidão. Escolheram então Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo; e também Filipe, Prócoro, Nicanor, Tímon, Pármenas e Nicolau de Antioquia, um prosélito. Eles foram apresentados aos apóstolos, que oraram e impuseram as mãos sobre eles. Entretanto, a palavra de Deus crescia, e o número dos discípulos se multiplicava consideravelmente em Jerusalém. Também um grande grupo de sacerdotes judeus aderiu à fé”.

Cada vez que for possível
            “Cada vez que for possível...” é uma proposta humilde. Tem consciência de que a administração das dioceses é muito complexa. Para transparência e funcionalidade, não poucas vezes, é necessário acompanhamento direto do bispo, como último responsável. Mas confiar a gestão financeira e material a leigos preparados para a tarefa pode ser um grande salto na busca da vivência mais comprometedora do pastoreio, próprio do bispo. A gestão financeira, quer queira, quer não, envolve demais o pregador da Palavra em negócios; e os negócios sempre têm sua característica própria, o “tirar vantagem”: é a circulação do dinheiro que exige habilidade para a perspicácia lucrativa. O “deveis dar de graça” não se encaixa nos negócios. Os negócios não são da linguagem gratuita, pois eles sempre visam vantagens. “Fazer um bom negócio” significa levar boa vantagem. Mas os bispos, quanto mais se conformarem com o Divino Mestre, não podem visar esses “bons negócios”. Não há dúvida de que ao confiar a gestão financeira e material a leigos preparados, os bispos estão cada vez mais cônscios de que eles, como “outros Cristos” devem estar em primeiro lugar onde estão os pobres, uma vez que se pode afirmar, baseado no Evangelho, de que onde estão os pobres aí está Cristo. A segunda parte, que é tarefa primeira dos bispos, a de levar a Igreja onde está Cristo, depende da liberdade que cada um tem com relação aos bens. O desapego facilita o aproximar de Cristo entre os pobres, mas as preocupações com a gestão financeira obstacula, e grandemente, estar com Cristo e com os pobres. Infelizmente, a Igreja – na pessoa de seus bispos -, estava e está frequentemente mais perto do palácio de Herodes do que da gruta de Belém. A Igreja precisa redescobrir constantemente onde está o seu lugar na sociedade. A proposta é muito boa.

Confiar a leigos
            Aí podemos aludir à outra questão: qual a importância dos leigos nas dioceses, nas paróquias e nas comunidades em geral? Confiar a leigos competentes e cônscios do seu papel apostólico a gestão financeira de uma diocese ou comunidade exige, antes de tudo, desprendimento. Elogiar os leigos quando são generosos é fácil, e pode ser uma boa tática para conservá-los sempre assim; mas confiar a administração a eles, isso já é outra coisa. Além do desprendimento, isso exige confiança e humildade. Alguns insistem em afirmar que são poucos os leigos competentes e, que por isso, é melhor que as coisas fiquem como estão; não convém correr o risco. Mas, entre os clérigos todos são competentes e confiáveis?! Entre os próprios apóstolos estava um que roubava da bolsa comum! Todavia, mesmo assim Jesus não lhe tirou a bolsa. Os leigos não são súditos ou meros servidores dos pastores, mas seus irmãos.

Ser menos administradores
            “Ser menos administradores do que pastores e apóstolos”. Esta é a questão. Os bispos que assinaram o pacto não tinham ilusões. Sabiam muito bem que a sua função de líderes religiosos os envolvia também no administrar bens da Igreja, e até bens pessoais. Contudo, queriam se dispor a ser, como o Divino Mestre, antes de tudo, pastores e apóstolos. Como pastores, ir ao encontro de povo para cuidar dele; e como apóstolos, dar ao povo o testemunho de que Deus está entre nós. Nessa tarefa queriam estar livres das amarras dos bens materiais. Jesus chama insensato quem confia nos bens (cf. Lc 12,20) e se esquece de que são para todos. Para ser mais pastor e apóstolo do que administrador, o discípulo de Cristo deve descobrir sempre mais que é na partilha e na confiança fraterna que as coisas funcionam, e que do contrário, o mundo fica sempre na mentalidade do tirar proveito. Os ricos vão açambarcando cada vez mais bens e os pobres vão afundando cada vez mais na miséria. Não existe outra saída, pois o administrador é, antes de tudo, aquele que se preocupa com os bens; os pobres, para o administrador, quando não incomodam, são deixados para mais tarde, porém quando incomodam, aí necessitam de controle e de “um jeitinho”, que não passa de manipulação.

A proposta hoje
            Olhando para os 50 anos que sucederam ao pacto das catacumbas podemos ver que muitos bispos, padres e líderes religiosos optaram por Cristo pobre e se desvencilharam de amarras administrativas. Não é possível, no entanto, esconder o outro lado da moeda: mormente nos últimos anos, cresce assustadoramente a busca de bens e de status entre os pastores. Para vergonha geral, quando alguém dá informações sobre determinada diocese ou paróquia, uma das primeiras considerações que faz, trata de sua situação financeira, diz-se, por exemplo, “é boa, pois tem estabilidade financeira”, ou, “é complicada, pois é pobre”. Podiam-se elencar inúmeros casos de dissabores causados por preocupações exageradas de líderes religiosos por serem “bons administradores” primeiramente, e, depois, quando sobra tempo, um pouco pastores. Pastores, para exigir a observância das leis canônicas áridas e impessoais.
            Provavelmente o sinal mais eloquente da necessidade de renovar a proposta do item 4 do pacto é a insistência do Papa Francisco para que os bispos sejam amantes tanto da pobreza interior como da pobreza exterior, sejam amantes da simplicidade e da austeridade de vida, que não tenham “psicologia de príncipes”, mas liberdade no Senhor. As palavras e os gestos de Francisco são um verdadeiro sopro do Espírito para os nossos dias, e não poucos bispos, padres e líderes estão incomodados. Mas, quem sabe, terão a coragem de acolher em tudo isso, a mensagem atual da Boa Notícia de Jesus de Nazaré que continua a clamar: “grande será a vossa recompensa no céu” (Lc 6, 23). Mesmo sabendo que na mentalidade do mundo quem não é bom administrador não conta, Jesus de Nazaré deixa claro que esse mundo é injusto; e que, os que não interessam a ninguém são os que mais interessam a Deus. Os que são marginalizados ou excluídos são os que ocupam um lugar privilegiado no coração de Deus; os que não têm quem os defenda têm a Deus como Pai. Os pastores devem estar onde estão as ovelhas.
Pe. Mário Fernando Glaab

WWW.marioglaab.blogspot.com.br

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Hunsrickischesgeschitje - Dialeto

UNNA DE ORME VETEILT
Dat wo doch groat so’n schlim Zeit no en Krig un die Leit muste halt al sihn dasse ihre Sache zum lewe sich besorche kunte. Dicht an de Grenz zwische Deitschland un Luxenburich hon doch Klostaschwestre gewohnt. Denne Schwestre hot es aach kottz un klein gang fa net se hunger. Die Leit sin imme iwa die Grenz un hon dot Allehand enkoaft. Dat wo es billicha. Manche hon dan aach witte die Sache uff de deitsch Seit vokoaft. Uf emol hot es gehes die Schwestre miste aach mol bisje was uff de annere Seit koafe. Dan sin sie halt mo los gang. Sie hatte jo de grosse Schwestarock oan; hon mol andrich koaft un demit una die Orme, mit dem grosse Rock iwadeckt. Do is awa doch passiert das am Zoll Kontrol wo. De Kontrolla frot ene vun de Schwestre: “Haben sie drüben etwas wertvolles gekauft?” Die heilich Nonne wolt doch net lieche, hat dan flickz geantwat: “Ei doch mo sicha, allehand scheene Sache, awa die sen jetz unne de Orme veteilt”. De Kontrolla hot sich gewunat dat die Schwestre so bamherzig were un ihre Sache de Orme gewe; hat sie ohne nochguke weita gehn geloss.
Es heist jo imma: en gut Ausret is mea weat wie viel Geld. Das hat sich do nochmol festgeschtelt.
Glaabsmario.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Avaliação Histórica sobre a TdL

Para quem gosta de se aprofundar sobre questões teológicas que conduzem os destinos da igreja e da sociedade, não deve deixar de ler este artigo. Com um pouco de paciência vai ver como esclarecedora. Boa leitura.
Mário Glaab

Roma e a Teologia da Libertação.

Fim da guerra 'O movimento conhecido como Teologia da Libertação, encontrou eco em todo o mundo', afirma o livroPor Gianni Valente"O movimento eclesial teológico da América Latina, conhecido como ´Teologia da Libertação´, que depois do Vaticano II encontrou eco em todo o mundo, deve ser considerado, na minha opinião, entre as correntes mais significativas da teologia católica do século XX". Quem consagra a Teologia da Libertação com esta elogiosa e peremptória avaliação histórica não é nenhum representante sul-americano das estações eclesiais do passado. O "certificado" de validade chega diretamente do arcebispo Gerhard Ludwig Müller, atual Prefeito do mesmo dicastério vaticano – a Congregação para a Doutrina da Fé – que durante os anos 1980, seguindo o impulso do Papa polonês e sob a direção do então cardeal Ratzinger, interveio com duas instruções para indicar os desvios pastorais e doutrinais que também incluíam os caminhos que as teologias latino-americanas haviam tomado.
A avaliação sobre a Teologia da Libertação não é uma declaração que escapou acidentalmente ao atual custódio da ortodoxia católica. O juízo, meditado, aparece nas densas páginas do volume do qual foi tirada a frase: uma antologia de ensaios escrita a quatro mãos, impressa na Alemanha, em 2004, e que agora está sendo publicada na Itália com o título "Da parte dos pobres, Teologia da Libertação, Teologia da Igreja" (Ediciones Messaggero, Padua, Emi).
Atualmente, o livro irrompe como um ato para encerrar as guerras teológicas do passado e os resíduos bélicos que de tempos em tempos brilham para espairecer alarmas que representam ora interesses, ora pretextos. O livro é escrito pelo atual responsável pelo ex-Santo Ofício e pelo teólogo peruano Gustavo Gutiérrez, pai da Teologia da Libertação e inventor da própria fórmula utilizada para definir essa corrente teológica, cujas obras foram submetidas a exames rigorosos durante muito tempo pela Congregação para a Doutrina da Fé em sua longa estação ratzingeriana, embora nunca tenha sido condenado.
O livro representa o resultado de um longo caminho comum. Müller nunca ocultou sua proximidade com Gustavo Gutiérrez, que conheceu em 1998 em Lima durante um seminário de estudos. Em 2008, durante a cerimônia para o doutorado honoris causa concedido ao teólogo Müller pela Pontifícia Universidade Católica do Peru, o então bispo de Regensburg definiu como absolutamente ortodoxa a teologia de seu mestre e amigo peruano. Nos meses anteriores à nomeação de Müller como presidente do dicastério doutrinal, foi exatamente sua relação com Gutiérrez que foi evocada por alguns como prova da não idoneidade do bispo teólogo alemão para o posto que ocupou (durante 24 anos) o então cardeal Ratzinger.
Nos ensaios da antologia, os dois autores-amigos se complementam reciprocamente. Segundo Müller, os méritos da Teologia da Libertação vão além do âmbito do catolicismo latino-americano. O prefeito indica que a Teologia da Libertação expressou no contexto real da América Latina das últimas décadas a orientação para Jesus Cristo redentor e libertador que marca qualquer teologia autenticamente cristã, justamente a partir da insistente predileção evangélica pelos pobres. "Neste continente", reconhece Müller, “a pobreza oprime as crianças, os idosos e os doentes”, e induz muitos a “considerar a morte como uma escapatória”. Desde as suas primeiras manifestações, a Teologia da Libertação ´obrigava´ as teologias de outras partes a não criar abstrações sobre as condições reais da vida dos povos ou dos indivíduos. E reconhecia nos pobres a "própria carne de Cristo", como agora repete o papa Francisco.
Justamente com a chegada do primeiro Papa latino-americano surge com maior força a oportunidade para considerar esses anos e essas experiências sem os condicionamentos dos furores e das polêmicas daquela época. Mesmo afastando-se dos ritualismos dos “mea culpa” postiços ou das aparentes “reabilitações”, hoje é muito mais fácil reconhecer que certas veementes mobilizações de alguns setores eclesiais contra a Teologia da Libertação eram motivadas por certas preferências de orientação política mais que pelo desejo de guardar e afirmar a fé dos apóstolos. Os que pagaram a fatura foram os teólogos peruanos e os pastores que estavam completamente submergidos na fé evangélica do próprio povo, que acabaram “triturados” ou na sombra mais absoluta. Durante um longo período, a hostilidade demonstrada para com a Teologia da Libertação foi um importante fator para favorecer brilhantes carreiras eclesiásticas.
Em um dos textos, Müller (que numa entrevista de 27 de dezembro de 2012 havia expressado a hipótese do cenário de um papa latino-americano depois de Ratzinger) descreve sem meias palavras os fatores político-religiosos e geopolíticos que condicionaram certas “cruzadas” contra a Teologia da Libertação: “Com o sentimento triunfalista de um capitalismo que, provavelmente, se considerava definitivamente vitorioso”, refere o Prefeito do dicastério doutrinal vaticano, “misturou-se também a satisfação de ter negado desta maneira qualquer fundamento ou justificação da Teologia da Libertação. Acreditava-se que o jogo com ela era muito simples, lançando-a no mesmo conjunto da violência revolucionária e do terrorismo dos grupos marxistas”. Müller também cita o documento secreto, preparado para o presidente Reagan pelo Comitê de Santa Fé, em 1980 (ou seja, quatro anos antes da primeira Instrução sobre a Teologia da Libertação), no qual se solicitava ao governo dos Estados Unidos da América que agisse com agressividade contra a “Teologia da Libertação”, culpada por ter transformado a Igreja Católica em “arma política contra a propriedade privada e o sistema da produção capitalista”. “É desconcertante neste documento”, destaca Müller, “a desfaçatez com que seus autores, responsáveis por ditaduras militares brutais e por poderosas oligarquias, fazem de seus interesses pela propriedade privada e pelo sistema produtivo capitalista o parâmetro do que deve valer como critério cristão”.
Após terem passado décadas de batalhas e contraposições, justamente a amizade entre os dois teólogos (o Prefeito da Doutrina da Fé e aquele que durante um tempo foi perseguido pelo mesmo dicastério doutrinal) alimenta finalmente uma ótica capaz de distinguir as obsoletas armações ideológicas do passado da genuína fonte evangélica que impulsionava muitas das rotas do catolicismo latino-americano depois do Concílio. Segundo Müller, Gutiérrez, com seus 85anos (e que pretende viajar à Itália e passar por Roma em setembro), expressou uma reflexão teológica que não se limitava às conferências nem aos cenáculos universitários, mas que se nutria da seiva das liturgias celebradas pelo sacerdote com os pobres, nas periferias de Lima. Ou seja, essa experiência básica graças à qual – como disse sempre simples e biblicamente o próprio Gutiérrez – “ser cristão significa seguir a Jesus”. É o próprio Senhor, acrescenta Müller ao comentar a frase de seu amigo peruano, quem “nos dá a indicação de nos comprometermos diretamente com os pobres. Fazer prevalecer a verdade nos leva a estar do lado dos pobres”.Vatican Insider, 21-06-2013.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Pensando Pastoralmente

Palavras do Papa Francisco que dão o que pensar.

“Pensai numa mãe solteira que vai à Igreja, à paróquia e diz ao secretário: Quero batizar o meu menino. E quem a acolhe diz-lhe: Não tu não podes porque não estás casada. Atentemos que esta mãe que teve a coragem de continuar com uma gravidez o que é que encontra? Uma porta fechada. Isto não é zelo! Afasta as pessoas do Senhor! Não abre as portas! E assim quando nós seguimos este caminho e esta atitude, não estamos fazendo o bem às pessoas, ao Povo de Deus. Jesus instituiu 7 sacramentos e nós com esta atitude instituímos o oitavo: o sacramento da alfândega pastoral. (...) Quem se aproxima da Igreja deve encontrar portas abertas e não fiscais da fé!" (Papa Francisco).
Quanto tempo perdido com burocracias em nossas paróquias!
Mário

sábado, 15 de junho de 2013

Para pensar...

CITAÇÕES
"Na Igreja Romano-Católica ocorreu uma inversão hilária: aquilo que na doutrina da Trindade é verdade (ausência de hierarquia...) se torna heresia na Igreja (não há igualdade entre os cristãos, mas uma hierarquia só de homens, pretensamente querida por Deus e uma diferença essencial entre clérigos e leigos)" (L. Boff, Cristianismo: o mínimo do mínimo, p. 175).


"Não há mal que tenha um efeito tão demolidor como o sofrimento que se experimenta como totalmente absurdo e sem sentido" (Queiruga, A. T. Repensar o mal, p. 103).


"A pessoa que se queixa do sofrimento possui uma dignidade que nenhum ateísmo lhe pode tirar" (Queiruga, A. T., citando Moltmann, Repensar o mal, p. 137).

"O anúncio do Evangelho tem que ir pelo cominho da pobreza. Esta pobreza nos salva de nos convertermos em organizadores e empresários. Temos que continuar realizando os trabalhos da Igreja, mas com um coração de pobreza, não com o coração do investimento ou do empresário" (Papa Francisco, homilia da missa na Santa Maria).

segunda-feira, 10 de junho de 2013

HUNSRICKISCHESGESCHITJE - DIALETO

DAT SCHLAUE FRITZCHE
Bei uns in der Kolonie wohre doch die Kinne imme gut gezoh, awe alsemol honse doch mol ebbes dummes gemach. Gans hinne am Taquarewald hot doch de Ledeschlappefriedhold gewoht. De hot son Bub, son kleine Lausat, wo imme fa Alles fettich war. Fritzche horra gehees. Die Gurisode hon enfach dat Schlaue Fritzche fa de Lausbub gesoht.
Emol hot dem Fritzche sei Pabbei mol oanbefehlt: “Heit gehst du bei de Poodda un tust ihm mo poo Pinhon gewe; mea honn doch so viel, die Schwein fresse se jo gonet all. Awe sei oanstennich: wen de Poodda kimt dan must du ihn gleich schen griisse, Gelob sei Iesus Christus saad man iwe son en heiliche Mensch wie de Herrpharr. Hoschte verstan?” Dem kleine Fritz hon ach schon gleich de Aue geblinzelt von Freit: im Ort rum strippe, dat wo doch mit ihm. Hot geantwort: “Jo, siche, ich gehn sofort, un ich werte de Poodda gut respektiere. Ich weis doch heflich sen”. Schun horra die Pinhons in en Kerpche uns fot wohra. Dat Schlaue Fritzche is dorich die Strosse gelaaf un hot mit jede ene gemescht. Die Lei hon de Guri gekent, deswege hot keine was druff gebb. Wie dat Fritze an dat Kerichhaus komm is, do hohra ach gleich an de Tea geglingelt: Blin, blin, blin; nochmal, blin, blin, blin. Komisch: dat Fritze wor schon fertich fa de Pharr mit sei gelobt sei Iesus Christus se griisse, awe wie doch endlich di Tea uff gan is, do is dat Fritzche iberrascht wo: dat wo net de Poodda, doch die Schwesta Elizabetta. De Guri hat sich awe net apuriert, hot bische gestotert, awe doch fix gesaat: “Schwesta Lizabett, gegrist seist du, Maria”. Die Schwesta, wo doch imme grinsich wo im Kolech, wie sie das geheat hot un noch die Pinhons im Kerpche gesihn hot, must lache; hot dem Guri gedankt un noch en stick Schokolode zum lutsche geb. Dat Fritzche is abgehau un hot gejuhkst.
So wor es halt wie di Zeite noch net so uhnrein wore, do hon die Kinne ach ihre Artes gemach, awe das hat keene Schoote getun.
Glaabsmario
www.marioglaab.blogspot.com.br